Por volta do século XII, japoneses e chineses domesticaram a codorna apenas para ouvi-la cantar e foi somente no início deste século que a coturnicultura- como é chamada a criação- voltou-se para a produção de alimentos.
A novidade teve grande aceitação desde o começo, por causa das características da espécie: precocidade na postura (45/50 dias), produtividade(300/350 ovos por ano), rápido crescimento (abate em 6 semanas) e rusticidade. O pouco espaço que ocupa é outra grande vantagem da coturnicultura: você pode engordar até 125 aves por m².
No Brasil, a coturnicultura chegou em meados deste século e está concentrada nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Pertencente à família dos tinamídeos, a codorna é parente próxima da perdiz e do macuco.
A carne é saborosa e os ovos, diz a lenda, são afrodisíacos. Aliás, a codorna é símbolo de ardor amoroso e os franceses usam a expressão "etre chaud comme une caille", que na tradução literal quer dizer "estar quente como uma codorna", mas na linguagem mais íntima significa "estar cheio de ardor amoroso".
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